sexta-feira, 23 de julho de 2010

políticas de ação afirmativa e imaginária


à sanção do Estatuto da Igualdade Racial talvez se siga o anúncio da construção do tão esperado estádio corintiano. daí q Andrés Sánches e Lula da Silva, assim como a sede e a vontade de beber, compuseram-me então a pensar num paralelo q asseguresse um mínimo de trabalho e dignidade à nação corintiana - e, no caso, exclusivamente a ela! isso memo: uma vez aprovado o projeto do nosso Fielzão, sua execução, em parte provavelmente às expensas do poder público, ficaria a cargo só e tão somente do bando de loucos. não q seja pra esculachar de vez o art. 5° da Carta Magna, q reza q "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...", mas q se atente para as brechas por onde pode se esvair a coerência do nosso arcabouço legal. vejamos. q uma lactante seja diferente de um adolescente, q seja diferente de um idoso, q seja diferente de uma pessoa capacitometricamente especial, e sejam esses todos diferentemente tratados em certas ocasiões, vá lá, entende-se q seja natural a natureza da distinção. mas qd a natureza, não a conceitual, mas a empedernida, qd ela enfim, mais q pensar a si msma, passa a pensar tb em seus apaniguados e seus correligionários, em mumunhas e barganhas, parece-me q a ideologia em q se investe passa a travestir juridicamente o germe do aparelhamento e da patrulha estatais. em sendo assim, ideologia por ideologia, "nóis é nóis" né, preferimos ficar com a nossa própria, agradecidos. afinal, não seria a população corintiana, por ora calculam q 13% da brasileira, uma legítima raça ("uh raça...") distinta ainda em maior medida q a "população negra" (art. 1º, IV do EIR) o seria? com o tempo e o censo, uma pessoa branca e corintiana pode se descobrir negra, por exemplo, mas jamais virará palmeirense, e vice-versa, esse tipo de diferença sendo sim insuperável. tão louvado no imaginário cultural, mas tão marginalizado na ciranda financeira, o cara q se diz corintiano, preto e branco, fiel e veraz, teria agora alguma oportunidade de imaginar uma política de ação afirmativa q, ao menos "durante o processo de formação social do País" (art. 4º, par. ún. do EIR, sic), inspire-lhe um suor mais suave q as correrias e as manias cujas broncas, na criminogênese da pobreza, acabam sempre lhe sobrecaindo. hj a lei é federal, amanhã será um precedente - a lógica já era. já a logísitca q vige, sempre bem a notava o Noel e seu time de bambas, Zé Pretinho e Germano Augusto nas alas: "quem faz seus versos/ E no morro faz visagem/ Leva sempre desvantagem/ Dorme sempre no distrito/ Entretanto quem é rico/ E faz samba na avenida/ Quando abusa da bebida/ Todo mundo acha bonito" (54'54'' em diante).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pais & Filhos adolescidos & desadocicados

uns à busca, outros andarilhos
latentes dormentes e trilhos
quanto mais se ofuscam, mais brilhos
urgentes utentes ou "sensillos"
patentes carentes, maltrapilhos

terça-feira, 13 de julho de 2010

campanhas



de repente, Eco & Reco-reco faziam juntos (ou quase) o fundo musical. ah, vc acha q eu num me lembro? vc não imagina é o calor da fogueira. é.. aquilo deixaria qq heregizinha corada ainda q abstêmia. e Escorpião então.'....: sobrecintilante! acima de ♥♥, de ♣♣, de ♠♠ e de ♦♦, liderava disparado a concorrida rodada intergaláctica - quem passeava o infinito mais rápido? q astro atificiava melhor?? para além das probabilidades da madrugada fria, entretanto, não era afinal a força gravitacional q movia aqueles humanos manos; tampouco eram os fogos do céu e da terra q traziam carminas as minas. não, não era, nem o dinheiro, nem o marxismo, nem o narcisismo... era sim, simples, uma campanha, nada obstante, aliás bastante liberal, metaludopédica: todos lá constelados traziam consigo uma carta de baralho!!! "— vâmo pro jôgo.. q trabalhá é rôbo!", chegou falastrão o Zenão, habitué do rolê, atrasado porém todo naipado, rei senhor, ouros, e, nessa, logo foi se conectando à dama primeira, tímida, fechada em copas. mas, msm com 58,1% de chance de ser feliz naquela mão, o "par" se envolveu numa jogada erótica errada e logo foi se embaralhar à meia centena dos outros corajosos q se lançavam democráticos à nobre sorte. ciente, sempre, do risco de se queimar, um reles djahbo drummondiano bem q queria entrar praquilo q romântico julgava uma quadrilha caipira. veio sorridente, munido de coringa e td, mas, ironia, foi barrado por Jorge o joker, um santo sujeito q, nas folgas, de preza policiava os bons costumes:
"— paciência, campeão, mas nossa campanha agora exige ficha-limpa.. nóis apenas cumpre ordens.
— tá tirano?! mas e os meus direitos, os fundamentais, os raciais? é um absurdo! e a revolução francesa? lei ora lei... acaso é Napoleão q te paga o soldo? pqp, viu.. Graciliano Ramos tinha razão: todo patrão é fdp! não está em jogo apenas a minha situação, mas princípios caros em um estado que se tenha como estado de direito. blaublaublau, très blau...".
enfim, louco tremendo, o licencioso rebelde por fim parou de sofisticar qd deliberou por bem se debandar. ia urgente fazer um córre, atrás de um advogado, sua última cartada era a Justiça. não passando da esquina, delirante, aprouve-se com um astrólogo q lhe esticou uma carreira da pura poeira cósmica. " — mutatis mutandis, caro cliente, será seu mandado de segurança:
......................................................................................................."
e pá! se pá foi dormir na paz (ou quase); se pá partiu pro jazz. insone, confesso, em vdd estava sonhando, pobreprosaicoprazeroso. acordou e foi direto pra balada, já era hora. vc acretida? ah, não duvide: nascido em junho, chamava-se João! é... e quer saber? viva o João! é João para presidente! senão.. senão vai o Zenão, vai o Jorge, vai o ás de espadas! conqt não acabe a brincadeira né
.......................................................................................................
bom.. mostra sua carta! aí ó! é vc quem vai... ...passando o pano! haha, tou brincando, mano, tou trincando, haha! esquece. curte o som.. ohm

segunda-feira, 12 de julho de 2010

DJAHFANA

entretecida em branco, a mirífica enternecia a mulher q a entreexibia e o homem q a entreolhava. vestida sob um vestido preto, a calcinha da morena cereja talvez doce fosse, feito marshmallow; talvez os sentidos todos afanasse, yellow. através dela, decerto q um mistério ainda se pespega. se se desvelava ali a mulher não suspeitava, mas o homem, com o tempo, todo porém, encantou-se, irrevogável: "divina▼ ah Leila...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

carregadores da mudança


era uma vez um conto, por sinal excelente, q, por sinalizador, tanto, dos tempos, das crises, das mudanças enfim, até poderia contá-lo agora, mas deixo ao próprio carregador de livros essa suave tarefa. como ajudante dele, apenas advirto: os livros não só fortalecem, dão músculos! ora pois...
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