sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"quixotagem" "no mundo do moinho"


— E aí? Vamos?
— Não, não...
— Você quer é outra coisa, né?
— Quero é um moinho de vento!
— Moinho de vento?! Pra quê?
— Pra poder soprar...
Às vezes se sentia confrangido com a própria respiração, como que sua existência, forjada com o fole do puro amor e o contrarresfolegar de corpos suados, fosse acaso culpada por cindir a utilidade e o prazer, cingindo palavras soadas singelas e desnecessárias ao ouvido dela.
— ... o moinho me faria sentir que aquelas palavras valeriam a pena, ainda que condenadas à sua incessante "quixotagem"...
— Certeza?
— Continua remando, vou passar a explicar

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