sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

férias :-2


Já me chamaram a atenção que os raciocínios cá deste espaço virtual se desenvolvem de modo um tanto abrupto. Não levo este ofício (?!) com muito compromisso, descuro mesmo, com todo respeito, até porque me faltaria tempo e estímulo pro contrário. Mas também tenha dó.
Ontem, na rebordosa, me ocorreu de incorrer numa espécie de vício, raciocinal, e, pá, escorregar na ininteligibilidade. Poderia muito bem apagar o escrito, editá-lo, como sói aliás, mas passar do intento de trocação de ideia direto pro apelo imagético foi dar um passo largo demasiado para o acompanhamento, o que merece atenção. "To loco to loco to loco", poderia me falar o espelho, se espelhos falassem (não, não estou louco — estou de férias — ainda).

Mais vagar então na raciocinação, meu (n)ego!

Feito esse rodeio analítico, tentemos, meus caros botões, passar a desenvolver um pouco o (des)propósito de postar fotinhas, já mais comprometidamente. Pois bem. Num lampejo de primeiro momento, pensei em registrar algumas imagens do torrão, seus acessos e arredores, tendo em mente algumas leituras daqui e dali. É, parece que, com a internet, o registro de nossa privacidade se perpetuará como nosso legado, infinita, indefinida ou indefinitivamente. Fraternos botões, queria que vissem então como se apresenta o diminuto espaço real que vos cerca e, mais especificamente, o espaço público que dele se acerca.

Já notaram, botõezinhos, o quão escasso nos é esse espaço dito público e o quanto de efetivamente público esse tal teria? Acredito que, em termos relativos, não chegue sequer a representar o tanto que ocupais neste pijama. Algumas estradas para o trânsito das muitas máquinas, poucas praças para... para quem mesmo?, e muito, muito domínio privado.

Ó céus, a sibipiruna que não me deixe mentir.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

férias





Vejo que as estatísticas do blogger atestam que um mínimo de visualizações vem se mantendo com certa regularidade, mesmo desconsiderando, me parece, os meus próprios acessos, quando o visualizo para conferir as estatísticas e vejo o que as estatísticas atestam. Me pergunto então — até porque ninguém mais haveria mesmo de fazê-lo: "E daí?", incontinenti me alcançando o eco incontido dos utilitaristas. Bom... daí que vieram as férias, tempo de descanso, de ócio, de lazer, e também de alguma tolice. Pois, à guisa de reflexões mal dormidas, ei-la exemplificada: ainda que ninguém nos leia, creio que só o fato de sentar o rabo diante desta parafernália eletrônica carinhosamente chamada de pecê — ah, e pensar que, em tempos de antanho, o imagético do agarrar da pena, à luz de velas, para chochá-la no tinteiro, era muito mais sensual... — isso já nos traz algum bem. Ora (percebe-se e releve-se que é difícil se despir por completo do juridiquês), queria aproveitar o ensejo ferial e, sabendo lá, trocar, mesmo que comigo mesmo, qualquer ideia qualquer. Nada mais apelativo que rechear este sítio de picturalísticas memórias, no caso comprimidas pelo Joint Photographic Experts Group. É nóis!
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